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Ansiedade de performance e seu impacto silencioso no negócio

  • Foto do escritor: Gabriela Godoy
    Gabriela Godoy
  • 14 de ago.
  • 3 min de leitura

Você acorda cedo, já pensando no que precisa entregar. Abre o e-mail antes mesmo do café, revisa mentalmente a lista de tarefas, sente aquele aperto no peito como se o dia já estivesse atrasado antes mesmo de começar. E, ainda assim, você segue.

Por fora, parece determinação. Por dentro, é um coração correndo uma maratona sem linha de chegada.

Esse é o efeito silencioso da ansiedade de performance. Não é o medo de não fazer nada. É o medo de não fazer o suficiente.


O que é a ansiedade de performance

Na psicologia, falamos de ansiedade de performance como aquele estado de constante hiperexigência — a sensação de que seu valor está diretamente ligado ao quanto você entrega, ao resultado imediato, à validação externa. Quem empreende conhece bem essa voz interna:

“Você precisa ser melhor.”“Você ainda não está fazendo o suficiente.”
“Se parar, vai ficar para trás.”

Ela não grita. Ela sussurra, e é por isso que passa despercebida.Até que um dia, você percebe que o prazer de criar foi substituído pelo peso de ter que provar.


O impacto silencioso no negócio

A ansiedade de performance desgasta mais do que o corpo: ela desgasta o negócio.

  • Decisões precipitadas: tomadas no impulso de “resolver rápido”, mas sem avaliar o todo.

  • Criatividade sufocada: a pressão constante limita espaço para ideias novas.

  • Relacionamentos frágeis: pouca paciência e muito controle afastam parceiros e equipe.

  • Perda de visão estratégica: o foco no urgente rouba energia do importante.

E, ironicamente, aquilo que você mais teme — a queda de resultados — é justamente o que essa ansiedade acaba gerando, de forma lenta e constante.


A ilusão do controle total

Empreender é como velejar: você pode ajustar as velas, mas não controla o vento. A ansiedade de performance tenta controlar até o que é incontrolável. E esse esforço cria exaustão. Negócios sólidos não se constroem na base do cansaço crônico, e sim na presença — no estar inteiro(a) no que se faz, sem perder o olhar de longo prazo.


Caminhos para transformar

Não se trata de “parar de sentir” ansiedade, mas de reconhecer e regular.

  • Reconheça os sinais: tensão constante, dificuldade de pausar, pensamentos acelerados.

  • Redefina sucesso: inclua indicadores emocionais e de qualidade de vida nas métricas.

  • Pratique presença: ao invés de pensar no próximo passo enquanto executa o atual, respire e esteja ali, inteiro(a).

  • Busque suporte: terapia é um espaço para alinhar expectativas, reorganizar a jornada e fortalecer a base emocional.


O verdadeiro motor do negócio

O seu negócio é a extensão de quem você é.Se a base está frágil, cedo ou tarde as paredes tremem.A ansiedade de performance é como uma infiltração silenciosa: pode não ser visível no começo, mas corrói a estrutura.Cuidar de si não é atraso, é estratégia.Porque, no fim, não é sobre trabalhar mais, e sim sobre sustentar o que você está construindo — com saúde, presença e propósito.


O que aconteceria se, a partir de hoje, você trabalhasse não para provar que é capaz, mas porque já sabe que é?

💬 Se esse texto conversou com você…A ansiedade de performance pode até parecer combustível, mas, no longo prazo, ela desgasta o motor que sustenta o seu negócio: você.

Na terapia, trabalhamos para que a sua jornada seja mais leve, estratégica e alinhada com quem você é — sem abrir mão dos resultados, mas construindo a base emocional para sustentá-los.

📩 Se quiser dar o próximo passo, me escreva.Vamos cuidar da parte mais valiosa do seu negócio: a sua estrutura emocional.


 
 
 

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